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De onde vem a cinza utilizada na Quarta-Feira de Cinzas?

Quem nunca se perguntou isso?

“És pó, e pó te has de tornar”. Com essa expressão, pronunciada pelo padre enquanto ele faz o sinal da Cruz sobre a testa de cada pessoa na liturgia da Quarta-Feira de Cinzas, é que entramos de verdade na Quaresma. É uma frase inspirada no livro de Gênesis, em que Deus castiga Adão e Eva. 

A cinza é uma manifestação material e visível da humildade e da fé. Mas de onde ela vem? Seria de alguma cerimônia fúnebre? Que material foi queimado para dar origem a ela? 

A Igreja determina claramente que nem toda cinza pode ser utilizada no rito de imposição. A cinza da Quarta-Feira de Cinzas vem da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Elas recebem a água benta e são aromatizadas com incenso. 

Por que se impõem as cinzas?

A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:

“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Deve-se ajudar os fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.

 

 

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