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Chefe e servidor do IAP de Pato Branco são afastados dos cargos por suspeita de corrupção

O chefe e um servidor do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, foram afastados dos cargos por determinação da Justiça. A medida foi cumprida durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta terça-feira (23). Os dois continuam sendo investigados.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), os dois servidores do IAP são investigados por corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

Segundo o MP-PR, os investigados fecharam um acordo com empresários que desmataram uma área de floresta de Araucárias, em Palmas, no sudoeste do estado.

Para o promotor Roberto Tonon Junior, o chefe e o funcionário do órgão cobraram propina para aplicarem uma multa com valor menor da que deveria ser feita,.

"Em vez de fazer as autuações devidas, fizeram acertos com os advogados e empresários envolvidos. A multa que deveria ser de R$ 800 mil, R$ 900 mil, foi de pouco mais de R$ 100 mil", disse o promotor.

Ainda conforme o promotor, os fiscais utilizaram empresas para lavar o dinheiro da propina.

Ao todo, o Gaeco cumpriu 21 mandados de busca e apreensão por crimes ambientais nas cidades de Pato Branco, Palmas e Irati, esta última na região central do Paraná. Durante a operação, documentos e celulares foram apreendidos.

Conforme o MP-PR, os objetos apreendidos serão analisados para a investigação da existência de outros crimes ambientais que possam ter sido cometidos.

Por meio de nota, o IAP informou que aguarda notificação do Gaeco para ter informações concretas e tomar medidas referentes ao caso.

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