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"CIDADANIA E VOTO"
05/10/18 08:10
Pouco a pouco vamos assumindo os direitos e os deveres da cidadania. E percebendo que somos corresponsáveis pela promoção do bem comum.
Com efeito, há objetivos que só podem ser alcançados pela cooperação de todos. Assim, a garantia de um estado de direito, de condições dignas de vida para os milhões que delas carecem, a superação da violência, a segurança pessoal, a repressão do narcotráfico e outras convivências da rede social.
Mas como expressar essa co-responsabilidade no regime democrático?
1°) A 1ª forma é escolher pessoas idôneas, homens e mulheres, para o exercício de cargos executivos e legislativos nos vários níveis de governo.
Daí a importância do período eleitoral, tempo de discernimento.
2°) Na seqüência dessa indicação, torna-se cada vez mais necessária a ligação permanente entre os eleitores e os mandatários.
Isso inclui um processo de acompanhamento, apresentação de propostas e avaliação do desempenho. Há transferência de poder de modo irrestrito, sem assegurar o diálogo e a participação dos eleitores.
3º) Valorizar o exercício do mandato não dispensa a sociedade de continuar se organizando e buscando novas formas de participação no interesse do bem comum e um envolvimento maior da população nas causas públicas.
Aí está a parceria dos Conselhos de Saúde, Educação, Comissão dos Direitos Humanos, Conselhos Tutelares, e outras entidades.
O exercício eficiente da cidadania impõe manter vivo o interesse pelo bem comum, pelas informações exatas, e as indicações dos problemas e das alternativas para superá-los.
Entendemos assim porque a Igreja insiste no compromisso político dos cristãos, na responsabilidade em procurar não só o bem pessoal da família, mas o desenvolvimento integral de cada cidadão e de toda a sociedade.
Nesta fase mais intensa do período eleitoral, é bom recordar o sentido do compromisso do voto consciente e livre. Isto requer que as comunidades cristãs examinem a atuação dos candidatos que já exerceram mandato e questionem os que se apresentam pela 1ª vez sobre as exigências éticas indispensáveis à convivência digna. Podemos citar o direito à vida nascente, ao convívio familiar, os direitos dos trabalhadores, o atendimento aos menores abandonados, as condições de saúde e educação do povo . . .
Peçamos a Deus, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que nos ilumine e auxilie a fim de que o Brasil supere a corrupção eleitoral e indique representantes que mereçam o voto do povo.
O meu, o seu, o nosso voto é muito importante!
Padre Mario Cesar do Amaral, SAC
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