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Compras de medicamentos de alto custo deixam Secretaria de Saúde do PR em alerta

A Secretaria de Saúde do Paraná está em alerta para os gastos com remédios de alto custo fornecidos por meio de ordens judiciais. Só neste ano, foram gastos pouco mais de R$140 milhões em medicamentos, o que representa quase um terço do orçamento da secretaria para a compra de rem´pedios. Só no ano passado, foram R$207 milhões direcionados aos medicamentos que não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde.

Hoje o estado tem mais de 17 mil pacientes que precisaram entrar na Justiça para receber o tratamento. Segundo o assessor de gabinete da secretaria de saúde, César Neves, é cada vez maior o número de processo para este tipo de situação.

Entre os remédios de alto custo estão os para tratamento de câncer e doenças raras, como Atrofia Muscular Espinhal. Alguns chegam a custar mais de um milhão de reais. Um dos pacientes que teve que entrar na justiça para conseguir um medicamento o tratamento de uma inflamação intestinal, foi o advogado Guilherme Poletti. Antes de solicitar na justiça, ele até tentou fazer o uso de outras duas substâncias fornecidas pelo SUS, mas não teve resultado. Assim teve que solicitar pelo outro medicamento, que custa em média de R$ 18 mil.

A partir da própria dificuldade, ele decidiu ajudar pessoas que também precisam desses medicamentos.

Mesmo com grande demanda, o governo do Estado garante que cumpre todas as ordens judiciais. Inclusive montou um comitê de profissionais para direcionar e orientar a questão.

O Governo do Paraná anunciou que não vai cobrar mais o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) do medicamento Spinraza, um dos mais caros do País. O remédio é usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) e que custa R$ 310 mil a dose. Atualmente, 17 pacientes estão cadastrados para receber o Spinraza.

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