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Dia da Consciência Negra é marcado por ativismo contra a desigualdade

Desde 2011, 20 de novembro é o dia nacional da Consciência Negra. A data foi escolhida em referência a morte de Zumbi dos Palmares que lutou pela libertação do povo negro escravizado. A historiadora Heliana Emetério, especialista em questões de raça, gênero e sexualidade, alerta que essa discussão não pode se restringir a esse dia.

Segundo a historiadora, as ações para reverter esse quadro precisam ser feitas por duas vias

O IBGE publicou nesse mês um levantamento que aponta como a população negra sofre com desigualdades em várias esferas sociais. Para se ter uma ideia só 29,9% dos cargos de gerência são ocupados por pessoas pretas e pardas. No ano passado, as mulheres negras receberam em média menos da metade do salário dos homens brancos, 44,4%. A historiadora Heliana Emetério, que também é coordenadora da Rede de mulheres negras do Paraná, lembra que é importante perceber que essas diferenças devem ser vista do ponto de vista social e não pessoal

A deputada Luciana Rafagnin lançou na assembleia nesta terça-feira os 16 dias de ativismo, uma série de ações que acontecem no mundo todo pelo fim da violência contra a mulher. Em outros países o período começa em 25 de novembro, mas no Brasil as ações começam nesta quarta, como explica a deputada.

A Universidade Federal do Paraná tem exposições, homenagens e até um cardápio especial no restaurante universitário nesse mês. Nesta terça-feira foi inaugurada a biblioteca Enedina Alves Marques, primeira engenheira negra do Brasil formada pela UFPR em 1945. A programação completa pode ser conferida no site da universidade.

 

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