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Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Domingo, 8 de dezembro de 2019 a Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Jesus. Conceição é o mesmo que concepção; quer dizer aqui o ato de ser concebido ou gerado no seio de uma mulher. Imaculada significa: sem mancha. Muitos pensam que quando a Igreja usa estes termos está se referindo à pureza imaculada da concepção de Jesus no seio de Maria. O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854.

O Pe. João A. MacDowell, Jesuíta, oferece-nos uma reflexão catequética sobre a solenidade da Imaculada. É certo que Jesus não nasceu da relação de Maria com um homem, mas por obra do Espírito Santo. É o que afirmamos no Credo dizendo: Nasceu de Maria virgem. Mas não é por causa de sua virgindade que a Igreja dá a Nossa Senhora o título de “Imaculada Conceição”.

Este título se refere à concepção da própria Maria no seio de sua mãe. Não significa, porém, que a sua concepção foi virginal como a de Jesus. Ela nasceu, como as outras pessoas, da relação conjugal de um homem e uma mulher, que a Igreja chama de São Joaquim e Santa Ana. Mas a conceição imaculada de Maria não tem nada a ver com seus pais. É um dom de Deus a Maria. Significa que desde o início de sua existência ela esteve livre do pecado original.

Mas Maria teve um privilégio especialíssimo. Porque no plano de Deus estava destinada a ser a mãe de Jesus Cristo, o Salvador, ela foi liberada da mancha do pecado desde a sua concepção. Jamais esteve separada de Deus. E ao tornar-se consciente de sua existência, confirmou com um “sim” a sua vontade de pertencer a Deus e obedecer a seus mandamentos. É esta santidade de Maria, cheia de graça, que a Igreja proclama quando fala de sua imaculada conceição. 

A Igreja Católica, acolhendo a palavra de Deus na Bíblia, acredita também que Maria, mãe de Jesus, esteve livre do pecado desde o primeiro instante de sua existência. Nisso consiste a sua imaculada conceição. A grande diferença entre Maria e nós, é que nós pela graça de Cristo somos libertados do pecado, que já existe em nós, tanto o pecado original como os pecados pessoais. Maria, ao contrário, foi preservada de qualquer pecado desde que foi concebida, porque recebeu naquele instante o Espírito Santo de Deus. Por isso, ela já é “cheia de graça”, como diz o mensageiro do céu, antes do momento da encarnação. Este novo nome dado a Maria significa que Deus a amou de um modo todo especial, não permitindo que ela estivesse separada dele em nenhum momento de sua existência.

Este privilégio de Maria se fundamenta na sua escolha para ser mãe do próprio Filho de Deus. Para cumprir esta missão ela precisava ser perfeitamente santa, não opondo a mínima resistência ao plano de Deus. De fato, Maria aceitou sem nenhuma restrição o convite de Deus, quando disse: “Eis aqui a serva do Senhor. Que ele faça de mim o que dizem as tuas palavras”. Mas esta entrega incondicional de Maria à vontade de Deus não seria possível se em sua vida tivesse havido qualquer sombra de pecado.

Por isso, a Igreja louva Maria santíssima como Isabel, que, cheia do Espírito Santo, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu seio!”. Maria, Mãe de Jesus e nossa, intercede pelo povo de Deus nesta Igreja Diocesana, a fim de que o pecado e as injustiças não mais triunfem, mas sim os valores do Reino.

Dom Edgar Ertl Bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão

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