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Profissionais da educação encerram greve de fome após 8 dias no Paraná, diz sindicato

Dez professores e funcionários de escolas públicas do Paraná encerraram, nesta quinta-feira (25), a greve de fome que faziam em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba. Os trabalhadores ficaram oito dias sem comer, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).

Eles protestavam contra o edital do Processo Seletivo Simplificado (PSS) do Governo do Paraná para contratação de 4 mil professores temporários.

A APP afirmou que o aumento do número de casos e mortes pela Covid-19 na capital foi o principal motivo da decisão para encerrar a greve de fome.

"De acordo com os médicos voluntários que realizam o monitoramento das condições de saúde dos educadores, a fragilidade imposta pela falta de alimentação há mais de 170 horas aumenta os riscos de infecção e as condições de vulnerabilidade ao vírus", informou o sindicato.

Eles querem a suspensão do edital por causa do formato de seleção do processo com prova escrita como critério de seleção e a cobrança de inscrição.

Avaliação

O governo disse que dialogou com os professores sobre o PSS e que nesse debate foi decidido que a redação e banca não seriam usados como critérios de avaliação. A prova de conhecimentos foi mantida.

Segundo o governo, "existe grande possibilidade de ampliação" das 4 mil vagas previstas. Os salários podem chegar a até R$ 3.720.

De acordo com o governo, os professores inscritos farão a prova objetiva em 13 de dezembro nas cidades-sede dos Núcleos Regionais de Educação (NRE) para os quais se candidataram.

Além da avaliação, que tem caráter classificatório e é composta por questões da área em que o candidato pretende lecionar, os outros critérios de seleção são o tempo de serviço e a titulação, que já eram utilizados nos anos anteriores.

Grupo de risco

Parte dos profissionais selecionados no PSS vai substituir professores do grupo de risco da Covid-19 que não tenham possibilidade de atuar presencialmente.

Porém, o processo seletivo está aberto a todos os profissionais, inclusive aos candidatos do grupo de risco. Não será vedada a realização da prova para nenhum candidato.

A classificação do profissional do grupo de risco está garantida e será mantida, informou o governo. O candidato será convocado para as aulas assim que acabar a situação emergencial da pandemia.

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